Cada vez que acredito mais que o único requisito para ser Ministro da Cultura é ser estúpido até à medula.
E quando digo "estúpido" é no sentido mais popularucho da palavra, ou seja: "parvo", "besta", "anta", ou um verdadeiro "hass hole", para quem quiser internacionalizar a babuinágem que por cá anda e da personalidade governativa em causa.Quem deveria estar na linha da frente para defender e preservar um património cultural único como a língua mirandesa?
O sr. Ministro da Cultura!
E como é que ele faz isso?
Comparando, em discurso com pompa e circunstância, os falantes do Mirandês aos «loucos» gauleses da aldeia de Astérix que insistiam em impor a sua língua minoritária.
Ora fodasse! Então agora, por ordem do sr. ministro e à luz do pseudo-puta-que-o pariu acordo ortográfico, vamos todos ter de começar a escrever como se fossemos mentecaptos que vivem dentro de uma telenovela da Globo, mas se alguém tenta preservar uma língua nativa que é um património nacional único é rotulado como sendo um louco gaulês!
O que o sr. ministro precisava era que um Óbelix lhe assentasse dois tabefes nas dioptrias!
Até parece aquela anedota: "Um mirandês, um gaulês e um estúpido entram num bar..."
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